O encontro de junho em Curitiba foi baseado na Tecnologia do espaço aberto (TEA, ou OST em inglês, de Open Space Technology), uma abordagem para situações nas quais um grupo diverso de pessoas deve lidar com questões complexas de forma produtiva. Nesse tipo de abordagem, os encontros acontecem sem agenda prévia e o grupo se auto-organiza para discutir o que é mais importante. Além disso, a TEA costuma seguir quatro princípios e uma lei:
- Quem quer que venha, são as pessoas certas (não há convidados especiais, todos são igualmente importantes);
- Quando começar, é a hora certa (as ideias devem fluir e não ser forçadas);
- O que quer que aconteça, era exatamente o que deveria ter acontecido (prepare-se para ser surpreendido(a) e rever conceitos);
- Quando acabar, acabou (a conversa segue enquanto for necessário, mas não continua apenas para manter o horário);
- Lei dos dois pés (se alguém não sentir que está contribuindo, nem aprendendo, poderá ir embora ou dar uma volta, sem ser criticado por isso).
No nosso caso, funcionou assim: para começar, cada participante escreveu em uma folha seu nome, profissão, idiomas com os quais trabalha e uma descrição sucinta de um problema, uma dúvida ou uma ideia que tivesse. Em seguida cada um se apresentou, relatando o que havia escrito na sua folha. As folhas foram então expostas para que todos lessem e votassem nas ideias que gostariam de discutir durante o encontro.
Os temas foram discutidos de forma horizontal, onde todos opinaram e trocaram ideias, e tudo foi anotado para criar um relatório. Esse é o produto final das discussões da TEA: um registro para basear possíveis ações a serem realizadas a partir das ideias e opiniões compartilhadas no encontro. Veja abaixo os relatórios dos encontros feitos até agora:
Relatório da TEA em Curitiba – 24/06/17 – parte 1
Relatório da TEA em Curitiba – 24/06/17 – parte 2
Relatório da TEA em Curitiba – 22/07/17
Relatório da TEA em Curitiba – 19/08/17