
O primeiro barcamp de Curitiba em 2018 foi no último sábado de janeiro, dia 27, no Paço da Liberdade. Mais uma vez usamos a Tecnologia do espaço aberto (TEA, ou OST em inglês, de Open Space Technology), uma abordagem para situações nas quais um grupo diverso de pessoas deve lidar com questões complexas de forma produtiva. Neste relato, apresentamos parte da discussão feita no dia.
Estes foram os temas propostos para discussão:
Conseguimos discutir a metade dos temas e os outros serão discutidos no grupo do Facebook ou em encontros posteriores.
- Metas pra 2018 (planos de carreira, o que você quer fazer?)
- Participar em eventos internacionais de tradução vale a pena? Prós e contras? Quão importante é?
- Captação de clientes no LinkedIn
- Como conseguir clientes e como está o mercado de trabalho para todos?
- Quando vale a pena demitir clientes?
- Ambiente de trabalho
- Interpretação forense
- Mentoria
- Produtividade e home office
E aqui estão alguns relatos do pessoal que participou, se mais alguém quiser contribuir, pode deixar comentários ou pedir para acrescentar seu depoimento também:
Após uma pausa de dois meses, no dia 28 de janeiro retornamos a nossos barcamps mensais, desta vez, no belo SESC Paço da Liberdade. Iniciamos com a votação dos temas propostos e passamos à discussão dos tópicos mais votados. Dessa vez, conversamos sobre metas e planos para 2018, a condição atual do mercado de trabalho, CAT tools e uso do LinkedIn para captação de clientes. Uma das participantes falou sobre seu plano de ministrar aulas presenciais sobre história e teoria da tradução. Além disso, os organizadores do BRCamp que vieram à reunião aproveitaram para falar sobre os preparativos do evento, que ocorrerá nos dias 10 e 11 de março em Curitiba e está com inscrições abertas até 31 de janeiro. Como de costume, o tempo disponível acabou antes da discussão, deixando no ar a expectativa de continuar com os temas no próximo encontro.
O que mais me chamou a atenção no Barcamp que aconteceu no último dia 27 de janeiro aqui em Curitiba foi a discussão de metas para o ano de 2018 e a proposta de estudos tradutórios feita por uma das participantes. Pude perceber que todos nós estamos bastante animados nesse início de ano e com muitos projetos em vista e também querendo nos aprofundar nos assuntos teóricos da tradução para nos aprimorarmos. Mesmo com as altas e baixas pelas quais passamos durante o ano, grande parte demonstra estar seguindo com uma atividade de tradução/interpretação estável e que tem se mantido ao longo dos anos, ou seja, mesmo sem sindicalização ou instituições que nos protejam, nós tradutores e intérpretes temos sabido nos manter no mercado pela qualidade do nosso trabalho e pela diversificação dele.
O primeiro barcamp de 2018 manteve a dinâmica da Tecnologia do Espaço Aberto, que permite definir a pauta em conjunto com os presentes e discutir os temas de interesse. O primeiro tema discutido foram as metas para este ano, o que para mim foi muito bom e creio que gerou muitas ideias nas mentes dos participantes. Além disso, a ideia de estudos teóricos de tradução propostos por uma participante foi de grande interesse. Não menos importante foi a discussão da reconhecimento da profissão; na verdade, a atividade do tradutor não é muitas vezes sequer conhecida, o que gera dificuldades tanto no mercado profissional quanto em questões burocráticas. Contudo, a união dos profissionais, a participação em eventos, como o Barcamp Nacional, apontam caminhos e dão sustentação para que tradutores e intérpretes possam trabalhar de forma satisfatória.
Obrigada aos participantes e logo marcaremos o próximo barcamp! Enquanto isso, aproveite para saber mais sobre o Barcamp Nacional, o BRCamp, que acontecerá em breve.