
Dia 17/03/2018 foi o sábado escolhido para o 1° BarCamp do ano!
Muito calor na terra da garoa, como sempre; e a Sheila Gomes, organizadora de barcamps e sempre muito prestativa, brindou-nos com um tema muito válido para a área profissional: a diversidade.
Nesse contexto (adoramos essa palavra, rs), falamos sobre a diversidade nos eventos e refletimos um pouco sobre o papel de palestrantes e oficineiros, buscando quebrar de vez o tabu de que somente especialistas e profissionais de longa data podem estar à frente dos eventos tradutórios.
Mesmo com a timidez típica de qualquer tradutor (eu também tinha um pouco disso); todos participaram do toró de ideias sobre temas que poderiam ser tratados em eventos/oficinas e a discussão ficou bem rica.
Dentre eles, destaco os que mais gostei:
- O que mais gosto na profissão;
- A minha primeira experiência com alguma ferramenta de tradução ou na tradução;
- O que quero aprender a seguir e o porquê;
- Lidando com erros.
Além das sugestões, levantamos a questão da preparação do palestrante e de como é importante apresentar, previamente e de forma clara, o assunto a ser tratado, bem como pensar no público e calcular bem o tempo da palestra para que todos saiam intelectualmente satisfeitos. Podemos resumir esse esquema da seguinte forma:
- Apresentar a proposta e sua relevância;
- Organizar as ideias de forma coerente;
- Apresentá-las e despertar o raciocínio crítico do público; e
- Ajudá-lo a aplicar o conhecimento adquirido.
Enfim, coisas interessantes surgiram e seria muito bom se algumas delas fossem apresentadas no decorrer desse ano.
Após o término, tivemos um coffee break delicioso e agradável. Considero a Oficina Oswald de Andrade um local perfeito para os nossos encontros.
Foi a minha 3° participação no evento. É muito bom notar o crescimento da área, pois sempre vemos rostinhos novos; e melhor ainda é rever os colegas.
O mundo tradutório é e sempre será muito variado, por isso os eventos devem seguir essa linha e sempre contar com a participação de todos. Dessa forma, fica menos difícil nos posicionarmos como uma classe organizada e importantíssima para a sociedade que nos cerca.
Que tenhamos mais diversidade nos eventos, na profissão e na vida!