January Business Camp

(Republicação do blog O Jogo da Tradução, de Thiago Hilger)

Business Camp para Tradutores – Parte 1

Olá!

Hoje eu terminei de participar do January Business Camp, criado pela Marta Stelmaszak. Como o nome diz, ela criou em janeiro. Foi uma série de exercícios que deveriam ser feitos um pouquinho todo dia. Mas tudo em janeiro.

Confesso a vocês que eu enrolei muito, mas muito para concluir este “curso”. É claro, não é bem um curso, é uma série de posts no blog da própria Marta, com o objetivo de auxiliar tradutores a desenvolver e melhorar seus próprios negócios. Afinal, nós tradutores somos uma empresa de uma pessoa só, certo?

Eu demorei muito para fazer tudo, sempre tive algum impedimento. Principalmente a falta de tempo, tanto pelas traduções em andamento como pelo meu antigo emprego em tempo integral. Mas agora concluí, até que enfim. E como foi um aprendizado enorme para mim, que sou iniciante, acho muito importante compartilhar com vocês. Algumas coisas, é claro, já estão defasadas, mas vocês vão entender o propósito.

No momento eu imagino que o business camp não esteja mais público no blog da Marta, mas eu tenho os textos salvos. Eu estou esperando autorização dela para poder distribuir o material para quem quiser ou precisar. Minha intuição me diz que isso não vai acontecer, já que o material é todo dela, mas eu aviso vocês se for possível.

Como o business camp durou 30 dias, e eu fiz diversas atividades, é meio impossível explicar tudo aqui. Vou tentar resumir o que for possível, mas não sei ainda quantas partes esse post vai ter. Só para vocês terem uma ideia, vejam só quanto papel eu usei para fazer todos os exercícios:

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Enfim, vamos começar. No primeiro dia, a reflexão que a Marta propôs foi: em uma folha de papel, escreva na metade de cima tudo que você considera que houve de bom no ano anterior. Na metade de baixo, tudo que você considera que houve de ruim, à esquerda – e o que você pode fazer para mudar isso, à direita. A Marta propôs mais duas reflexões ainda. No verso da folha de papel, escreva na parte de cima o que você deseja para 2015. E depois imagine-se em primeiro de janeiro de 2016, e olhe para trás, para 2015, e analise o que ocorreu de bom. Escreva isso na parte de baixo.

Este exercício eu fiz ainda em janeiro. Não sei se agora, bem na metade do ano, ainda vai valer para alguém, mas por que não adaptamos e cada um que estiver lendo pode fazer isso em referência ao primeiro e ao segundo semestre de 2015?

Resgatando meu exercício, o que em 2014 deu muito certo foi principalmente decidir mudar de carreira, e tomar a iniciativa para que isso acontecesse. Tive também meus primeiros trabalhos remunerados como tradutor freelance e participei dos barcamps de tradução em Curitiba, e do PROFT em São Paulo. Aprendi a usar o OmegaT, fiz muito networking, guardei bastante dinheiro para meu processo de transição, que eu contei aqui, e fiz a consultoria de Mercado da Tradução, com a Patricia Franco, que eu recomendo sempre que posso.

Dentre o que não deu certo em 2014 para mim foi ter muito poucos clientes, e não ter recebido trabalho de nenhuma agência. Para mudar isso, minha ideia foi fazer contato com as agências, distribuir currículos e fazer mais networking. Essas coisas, é claro, estão em andamento ainda, mas eu já comecei a ter resultados. Outra coisa que considero que ficou faltando em 2014 foi ter mais experiência como tradutor. Não é algo que muda de uma hora para outra, então a solução é trabalhar, mais e mais, mesmo em trabalhos voluntários.

Entre o que eu desejei para 2015 na minha carreira, eu destaco: terminar este curso da Marta (feito!), deixar a antiga empresa antes de abril (feito!), ler um livro sobre tradução, participar do congresso da ABRATES (feito!), conseguir chegar à primeira página de tradutores em português do Brasil no TED, obter trabalhos usando o Proz, comprar um novo notebook, participar da LOCJam (feito!), fazer legendas de séries no Netflix (feito!), e obter mais e mais clientes (esta parte eu voltarei nos próximos dias).

Ao me imaginar em 2016, olhando para trás, vejo que em 2015 eu fui a muitas conferências de tradutores, cheguei à primeira página do TED, fiz legendas de filmes e seriados bastante conhecidos, e me vi obtendo no mínimo 2 mil reais por mês com a tradução.

E vocês? Se fossem fazer este exercício, o que sairia?

Eu volto em breve com mais detalhes do business camp. Muito desses objetivos para 2015 vão ser revisitados ainda. Esse é um dos pontos altos do business camp, nada é fixo, é tudo para nos ajudar a entender melhor a nós mesmos.

Até breve!

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Comment

  1. É uma honra ter um texto meu aqui!
    Muito obrigado, Sheila, pela republicação, e muito obrigado à comunidade tradutória toda por tanta coisa que nem cabe aqui. 🙂
    Obrigado! 🙂